segunda-feira, 25 de abril de 2011

Campanha: Ser Diferente é Normal!


As pessoas precisam entender que as crianças com necessidades especiais não estão doentes. Elas não procuram uma cura, apenas aceitação.


Muito boa a iniciativa de se criar uma Campanha sobre a Inclusão das Crianças com Necessidades Especiais, conscientizando a todos de que ser Diferente é Normal. Estas crianças possuem as mesmas capacidades que todas as outras possuem, bastando carinho e atenção para ajudá-las à exteriorizar tais capacidades.


Para não alongar muito a postagem de hoje, insiro abaixo um trecho de uma matéria a respeito da Inclusão das Crianças com Síndrome de Down em escolas comuns, afinal, porque separá-las em escolas especiais? O convívio social é a melhor forma de desenvolvimento das capacidades dessas crianças. Então, veja o resumo da matéria...



Uma das instituições que desempenha este papel de suporte à escola regular é a Fundação Síndrome de Down. O trabalho inclui fisioterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia, terapia ocupacional e psicologia, e visa incluir as crianças na sociedade, propiciando um bom desenvolvimento físico e social. “Nossa meta é fazer com que a criança com a síndrome possa fazer tudo o que os outros indivíduos fazem”, conta a fonoaudióloga Carmem Minuzzi, coordenadora do núcleo terapêutico da entidade.



O atendimento começa com recém-nascidos, que recebem terapia de estímulo, e segue até quando a criança precisar de apoio. As terapias, entretanto, não são necessárias durante toda a vida da criança com síndrome. Um dos focos é melhorar a adaptação dessas crianças na escola regular por meio de visitas e da capacitação dos professores. Este último ponto, entretanto, não é o mais importante, segundo a fonoaudióloga.



Ela explica que o professor não precisa ser um especialista para lidar com a síndrome de Down. O que é preciso é ter um olhar diferenciado para avaliar essa criança e trabalhar com ela, identificando suas potencialidades e habilidades. “As escolas de hoje são muito conteudistas. É preciso mudar a forma de ensinar para mudar as formas de aprender. É preconceito achar que todos aprendem igual. Existem diferentes formas de promover o desenvolvimento da criança”, diz ela.

Capacitação dos professores – sem preconceitos

Para lidar com a inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEEs), é preciso abandonar a idéia equivocada de que o professor tem que se preparar para atender alunos com deficiência. Segundo Maria Tereza Matoan não existem métodos de ensino especiais para se ensinar os conteúdos curriculares para esses alunos.



“O professor não tem que aprender como ensinar matemática para alunos com deficiência. Ele tem de se preparar para atender a todas as crianças. O ensino escolar vai mal porque a escola continua repetindo no século XXI o que foi a escola do século XVIII", aponta a psicóloga. Ainda segundo ela, a preparação dos professores comuns deve passar pela naturalização de seus métodos, práticas de ensino, avaliações, entre outras tarefas, que estão muito defasados. “Por outro lado, os professores da educação especializada precisam também aprender a distinguir as suas funções das dos professores comuns, ensinando, sem repetir nas classes especiais, o que é próprio da escola comum, como acontece muito, até hoje, nas escolas especiais”, completa.



Ainda segundo a psicóloga, as escolas estão sendo preparadas para receber esses alunos, a partir da presença deles nas escolas. “Aprendemos a fazer, fazendo”, diz ela. “É óbvio que se as crianças são segregadas em escolas especiais, não há necessidade de as escolas comuns se prepararem para recebê-las. Como agora, elas estão sendo encaminhadas às escolas comuns, tudo muda”, completa.

0 comentários:

Postar um comentário

A Saúde das Crianças agradece pelo seu comentário... Adoramos a sua visita... Volte sempre!!!