domingo, 5 de dezembro de 2010

E o Problema dos Piolhos e Lêndeas continua...

O convívio em escolas e creches, as brincadeiras e o constante contato físico entre as crianças, favorecem a transmissão desses insetos. E nada como grandes grupos de crianças brincando juntas para que isso ocorra.
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As lêndeas não tem como ser transmitidas do cabelo de uma pessoa a outra, pois ficam presas aos fios por uma espécie de cimento (a seta) substância quitinosa que é liberada juntamente com os ovos. Porém as ninfas e os piolhos adultos podem facilmente passar de uma cabeça a outra. Estudos apontam que os piolhos podem passar de 2 a 3 dias sem se alimentar, o que facilitaria a sua sobrevivência em pentes, travesseiros, lençóis, fronhas, toalhas de banho e outros pertences pessoais, tornando-se assim, outras importantes vias de transmissão.
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As crianças coçam constantemente a cabeça e acabam provocando feridas, abrindo uma porta de entrada para microorganismos podendo gerar infecções, muitas vezes necessitando de um tratamento específico e mais demorado. Existem casos de postura de ovos e crescimento de larvas de mosquitos nestas feridas provocadas pela intensa coceira, mas felizmente são casos raros, atingindo principalmente a população mais carente, e com isso pode também levar a criança a um estado de anemia devido a constante hematofagia e por uma dieta pobre.
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O piolho do corpo já foi responsável por muitas mortes no passado. Ele é o vetor da febre recorrente (causada por Borrelia recurrentis) transmitida pelo esmagamento dos insetos entre os dedos ou dentes, da febre das trincheiras (por Bartonella quintana) transmitida pela picada e pelas fezes e do tifo epidêmico (por Rickettsia prowazekii) também transmitida pelo esmagamento.


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