terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mãe atrai homem de 57 anos para armadilha após assediar sua filha de 11 anos

Em um ato de desespero, a mãe de uma menina de 11 anos que estava sendo vítima de assédio, atraiu o suspeito para uma armadilha se passando pela menina. Após pedir ajuda à polícia e não ser atendida, a mãe marcou um encontro com o homem e no local do encontro, ele foi espancado pelos vizinhos... O homem telefonava diariamente para a menina.

A menina disse que em uma ligação recebida em casa, o homem fazia perguntas estranhas: "Ele ficava perguntando se eu estava de camisola, como que eram minhas partes íntimas, ficava perguntando onde minha mãe estava, onde meu pai estava. Fiquei com muito medo". Com medo de contar o que estava acontecendo para a sua mãe, essas conversas com o estranho se repetiram durante meses.

A mãe diz: "Procurei a delegacia, procurei a 24ª DP (Piedade), que aí eu chegando lá eles falaram que era mais fácil eu trocar a minha linha telefônica. Fui à 26ª DP (Todos os Santos), eles me falaram que não podiam fazer nada porque ele não chegou a abusar dela. Então, fiquei em desespero".

Não tendo nenhum resultado, ela decidiu tomar uma atitude e passou a atender os telefonemas fingindo ser a filha. "Fui entrando no jogo dele, conversando como se fosse ela. Quando ele falou para mim que tinha namorado uma de 10 e uma de 14, eu falei: ‘ah, ele quer fazer a minha filha a próxima vítima’. Ele voltou a ligar e marcou um encontro para segunda-feira. Fomos ao encontro. Quando ele chegou próximo a ela, segurou... ela perguntou: 'é o Bruno, você?' Ele se identificou como Bruno. Ele foi segurar o braço dela e eu falei: você solta a minha filha, porque agora eu vou chamar a polícia", contou a mãe.

O homem foi agredido por pessoas que estavam no local. Ele foi identificado como Luiz Felipe de Menezes, de 57 anos, e acabou preso. Mesmo pedindo ajuda aos policiais, a atitude da mãe foi condenada e informam que as agressões ao homem também serão averiguadas...

O pai da menina criticou a falta de atitude dos policiais das duas delegacias, onde a família fez as denúncias. "Acho que isso foi um descaso absurdo. A gente não sabe... Então, a gente vai pedir ajuda a quem?", questionou.

Os pais têm papel fundamental para evitar que os filhos sejam vítimas de pedofilia. Segundo especialistas, o diálogo em casa é a melhor forma de descobrir se algo de errado está acontecendo.

"Agressividade, dificuldade de dormir, o baixo rendimento na escola. Normalmente a criança vitimizada tende a ser alvo de um aprisionamento emocional praticado pelo pedófilo. Então, ela passa a guardar segredos com alguma outra pessoa. Os pais têm de estar atentos a esse comportamento, a essas alterações e na menor delas, procurar conversar. 

O diálogo com a criança é fundamental neste momento", explicou o delegado   Gilbert   Stivanello,   da   Delegacia   da   Criança   e   do Adolescente  Vítima  (Dcav),  que  não  é o que recebeu a denúncia dos pais da menina.

Em  nota,  a  Polícia  Civil diz  que  todos  os  agentes,   mesmo  nas delegacias não especializadas,  têm  obrigação de fazer o registro de ocorrência. E quando não houver crime devem direcionar o cidadão ao órgão competente.  De  acordo  com  a  nota,  o atendimento dos policiais procurados pelos pais da criança não estava de acordo com as diretrizes da instituição.

Todo  o  cuidado  é  pouco  e  devemos  estar   atentos   à  quaisquer mudanças no  comportamento  de  nossas  crianças  que  pode  estar sendo um aviso de que a criança vem sofrendo algum tipo de abuso, seja ele físico ou não...





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