Como acontecem fatalidades com nossas crianças de uma forma tão triste... A mãe do menino Alex de 2 anos que morreu durante atendimento no
Hospital do Mandaqui, na Zona Norte de São Paulo, ainda não entendeu o motivo da
morte de seu filho e afirma que houve erro médico.
Segundo ela, a criança foi levada ao
hospital no dia 13 de agosto com febre e tosse e, 20
minutos depois veio a falecer. Um novo laudo sobre a causa da morte de Alex da
Silva Gubitose sairá em 25 dias, como mostrado na reportagem do SPTV
desta terça-feira (27).
Conforme descrito no atestado de óbito, Alex morreu de
insuficiência respiratória e pneumopatia aguda. Segundo Isabel, mãe de Alex, o menino fez uma
inalação com quatro gotas do medicamento Berotec. Depois, um segundo
médico aumentou a dosagem do remédio e pediu para que dessem soro para
Alex.
A mãe ainda afirma que a enfermeira não encontrou as veias da criança e
decidiu aplicar o medicamento direto no pescoço do menino. Assim que tomou a injeção,
Alex não acordou mais. Seria esse um procedimento correto?
“O médico olhou para ele, nem colocou a mão e falou: ‘nossa ele está
cansadinho’. Daí perguntou: ‘quantos quilos ele tem?’. Eu falei: 9 kg. O
médico virou para uma auxiliar e falou para preparar outra dose com
nove gotinhas de Berotec. Foi na hora. Ele teve uma morte instantânea
que eu não entendo até agora”, conta a mãe.
A assistente da gerência de pediatria do Hospital do Mandaqui, Silmara
Azioli, afirma que a aplicação de injeção no pescoço é um procedimento
comum nos casos em que o médico ou o enfermeiro não encontra as veias e nega que tenha havido algum erro no atendimento de Alex.
Segundo ela, trata-se de uma "infeliz coincidência" o fato de a criança ter morrido na hora da aplicação do medicamento na jugular. E continua dizendo que,
a criança chegou ao hospital muito cansada e tinha um histórico de
doença pulmonar.
“Temos imagens desde o momento em que ela chegou e que mostra que a
criança está sempre no colo da mãe. A maneira que a gente vê a criança
indo para a emergência já não mostra que a criança esteja tão bem. Era
uma criança prematura que já tinha um quadro pulmonar, já tinha tido
internações anteriores por causa do pulmão. Foi uma fatalidade”, afirma
Silmara.
Fico perplexa quando ouço coisas desse tipo. Tenho dois filhos pequenos e nunca tive coragem de dar tantas gotas de Berotec assim pra uma criança tão pequena. Talvez, a coitada da mãe no desespero de salvar o seu filho, não tenha se atentado a isso.
Alguns médicos reprovam o uso de Berotec e até do Atrovent em inalações para as crianças e recomendam que a inalação pode ser feita apenas com o soro fisiológico. E, ainda afirmam que esses medicamentos podem acelerar o batimento cardíaco. Será que não houve mesmo um erro médico? Quem querem enganar??? Na minha opinião houve erro sim.
Como podemos levar nossos filhos ao médico sem a preocupação de voltarmos ou não com eles bem para nossas casas? São tantos erros médicos que chega a dar vergonha... Você já passou por uma situação assim?
2 comentários:
O Berotec e o Atrovent são necessarios sim, mas houve superdosagem. Tambem nao sabemos o que estava no soro. Não tem justificativa de soro puro. Dependendo do remedio aplicado na jugular pode dar problema porque o efeito é mais rápido em função do calibre do vaso. Tinha que ter sido intubado.
Obrigada por comentar Anônimo... É por isso que tenho medo de levar meus filhos ao médico. Hoje em dia, qualquer besteirinha pode levar a Vida deles embora... Super dosagem... triste!!!
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